A culpa do eleitor no congestionamento de SP
04/06/12 00:29
O eleitor paulistano tem grande responsabilidade pelos 295 km de congestionamento em São Paulo em uma 6a feira normal, sem feriadão e afins. Talvez nesta 4a feira pré-feriado, tenhamos repeteco do que aconteceu na última sexta-feira.
Prefeitos tucanos, petistas e peemedebistas/pessedistas deixam obras viárias para o último ano de gestão não só para agradar empreiteiras. Mas porque querem ganhar os votos de muitos eleitores que ainda acham essas obras necessárias. Asfalto rende voto.
Mas a bilionária ampliação das Marginais não iria reduzir o trânsito? Os túneis da Rebouças não desengarrafariam tudo? As grandes obras viárias de Maluf, de Minhocão às Marginais, não eram ‘progresso’? Políticas reacionárias como essas, assim como a de Lula-Dilma que reduz impostos para estimular ainda mais a venda de carros, não melhoram a mobilidade.
São Paulo precisa retirar carros das ruas, não colocar mais. Abaixo, listo seis compromissos iniciais que eu valorizo em um candidato a prefeito que realmente queira mudanças no trânsito na cidade:
1. que faça mais e melhores corredores de ônibus, com melhores pontos e acessos e veículos mais modernos; que estude item por item o que atrapalha a velocidade dos ônibus. Enquanto forem tão vagarosos, será difícil convencer alguém a deixar o carro na garagem;
2. que penalize e restrinja a construção de edifícios residenciais com quatro vagas de garagem por apartamento. Quem quiser esse estilo de vida, que inviabiliza o trânsito na cidade, que pague a mais pelos seus carrinhos; o código de obras deve reduzir a exigência de estacionamentos;
3. que obrigue edifícios de escritórios acima de 10 andares a ter estabelecimentos comerciais no térreo. Torres que obrigam centenas de funcionários a pegar carro para ir numa farmácia ou a um restaurante, como tantas na Marginal, são insustentáveis;
4. que shoppings e hipermercados que incentivam um enorme deslocamento de pessoas por carro paguem por esse trânsito. Exigir que construam estações de metrô ou de ônibus, com todo o capricho e espaço necessários, antes de qualquer alvará;
5. que estimule o uso de bicicletas e ciclovias, e que facilite a vida do pedestre. Boa parte das viagens feitas na cidade são de menos de 1km. Se cada pessoa que vai comprar o pão a quatro quadras de casa pega o carro, jamais sairemos desse engarrafamento;
6. que saiba fomentar, de fato, a utilização das subutilizadas áreas centrais da cidade, que têm grande infraestrutura de transportes e dezenas de prédios vazios, tanto em usos residências como comerciais
Los Angeles, infinitamente mais rica que São Paulo, construiu centenas de quilômetros de vias expressas, viadutos, elevados e afins. Ainda assim, tem o pior trânsito nos EUA. Cada viaduto ou túnel apenas desloca o engarrafamento de um lugar para outro.
Não vejo nenhum dos atuais candidatos a prefeito com uma mentalidade século 21 em relação a carros. Tucanos e petistas não podem dar lições de moral nesse assunto. Mas enquanto premiarmos prefeitos que ficam recapeando ruas sem parar às vésperas de eleição, estaremos fomentando o grande congestionamento, ‘the big one’, que paralisará a cidade inteira.
“Não deixo meu carro em casa por nada desse mundo”> esse é o motivo número DOIS.
O motivo número UM é, sim, o que o autor fala – daí vem os carinhas “ai mais um reclamando do Maluf”. Cara, São Paulo é a MAIOR FALENCIA URBANA DO MUNDO por causa do Maluf. Os outros prefeitos tbm, mas nenhum é mais culpado que esse cara. O que significa uma cidade que tem todos os tipos imagináveis de transporte público, mas NENHUM funciona? Tudo feito às pressas, em época de eleição, sem planejamento, ou na mão de incompetentes. Acorda, paulicéia. aff.
Concordo plenamente com o artigo.E acrescento mais.O transporte individual é que tem que pagar pelas obras de infra-estrutura,essencialmente metrô e trem ,que são as mais caras.Isso pode ser feito vinculando parte dos recursos do IPVA e criando o pedágio urbano.
Cito alguns números.A cidade de São Paulo tem cercade 7 milhões de veículso,sendo 5,5 milhões autos particulares.O estado,segundo dados de março de 2011, tem cerca de 21 milhões de veículos circulando( carros,ônibus,caminhões,vans,motos,etc…).Não vejo outra saída para construir uma rede de metrô parecida com Londres( 408km) num prazo de uns 20 anos, a não ser sobretaxar os veículos.Seriam uns 300 km a mais: seria um valor de 150 bilhões a 200 bilhões!(500 a 700 milhões o km) Teriam que ser uns 10 bi/ano.Daria uns R$ 500/veículo ao ano. São medidas impopulares,pois as pessoas são inconscientes e egoístas.Até quando criam ciclovias ou faixas exclusivas para ônibus os motoristas reclamam.Talvez o congestionamento tenha que chegar a 500 km para começarem a taxar mais fortemente os carros.
Boa ideia, Robson.
É preciso lembrar porém que algumas empresas emplacam seus veículos em outros estados para fugir do IPVA paulista.
A Casas Bahia, por exemplo. O dono desse império de lojas enriqueceu em São Paulo mas na hora de retribuir resolveu dar o dinheiro do IPVA para Curitiba. Já reparou que toda a frota de caminhões das Casas Bahia tem placas de lá?
Mais de 20 anos de gestão do PSDB em São Paulo e só temos promessas e mais promessas. Já deu, né? Sei lá quem é bom, se PT, PDT, PSTU, PSOL… O importante é cobrar as promessas de campanha e, isso ninguém faz… Já para a Parada Gay, Jogo de Futebol, Carnaval, etc… todo mundo se mobiliza, então: POLÍTICO DEITA E ROLA…
Aproveitando o ensejo da Copa 2014, algumas cidades como Brasília e Natal saíram na dianteira e estão planejando a implantação dos modernos VLTs. Enquanto isso, São Paulo ainda não possui sequer um metrô ou monotrilho expresso ligando o aeroporto de Guarulhos à malha metroviária. Mas está implantando a toque de caixa um sistema de ligação entre Congonhas e o estádio do Morumbi que não vai receber jogos.
Está mais que provado: grandes obras viárias não melhoram o trânsito. Muito pelo contrário, elas funcionam como um estímulo para que mais automóveis sejam adquiridos e ocupem os novos espaços criados por essas obras. É um enxugamento de gelo sem fim.
55 bilhões de reais serão gastos com a construção do trem-bala, se é que vai sair do papel. Segundo Ségio Eizemberg – mestre em transportes pela Poli-USP – não haverá demanda que justifique tamanho investimento, dinheiro sufuciente para construir 180 Km de metrô. Ou trens de média velocidade ligando São Paulo às cidades que orbitam em torno da capital além da região metropolitana. Basta observar que das 6:00 às 08:00 da manhã as rodovias que chegam a São Paulo transformam-se em avenidas expressas como a 23 de Maio. É gente vindo do interior e da baixada santista a caminho do trabalho na capital.
Quem está acompanhando a série de reportagens sobre transportes exibidas pelo JN viu ontem corpos sendo esmagados na estação da Luz em São Paulo às 18 horas. Pareciam gado a caminho do matadouro. Sabemos entretanto que embora lentamente, obras estão sendo feitas ou planejadas para melhorar o sistema de transporte da mais populosa metrópole brasileira, como o Ferroanel por exemplo. No entanto, quando essas obras ficarem prontas São Paulo estará batendo na casa dos 25 milhões de habitantes e elas não serão suficientes para atender à demanda. Novas obras serão necessárias.
A verdade é que São Paulo precisa diminuir. O meio ambiente agonizante, as matas sendo derrubadas para das lugar a novas ocupações, o ar cada vez mais irrespirável e o colapso urbano iminente são sinais claros de que o ‘progresso’ levou a metrópole a um jogo perdido. O xeque-mate veio de ninguém menos que o vice-presidente do WWC – Conselho Mundial da Água – Benedito Braga. Em entrevista á Istoe de Março ele sentenciou que haverá racionamento de água em São Paulo dentro de dez ou quinze anos. Sem falar que em 2014 estará vencendo o prazo para que a capital devolva para Campinas e Piracicaba a água que está retirando dessas cidades para abastecer o sistema Cantareira.
As questões da metrópole paulista extrapolam as esferas municipal e estadual. O governo federal precisa participar e discutir o que quer para a São Paulo do futuro. Nada justifica a concentração de tanta pobreza, não vivendo mas apenas sobrevivendo na maior metrópole enquanto o interior brasileiro permanece ocioso, pronto para dar nova chace das pessoas recomeçarem suas vidas. Entretanto, pelo que foi apresentado até agora, a Rio +20 passará longe desse tema.
Pelo teor de alguns comentários aqui, verifica-se como é difícil melhorar a qualidade dos governantes. São esses mesmos levianos que vão juntar-se à imensa maioria ignorante e eleger os homens do poder. Como mudar isso?
Ô meu filho, em primeiro lugar, é muito bonitinho textinho inteligentinho fazendo um paralelo com IPI. quente o assunto, não?
mas se você fosse um pouco mais esperto que a média, veria que IPI não tem a ver com trânsito de São Paulo. Você está muito enganado com esse argumento. Vai conversar com coleguinha que sabe de mercado automotivo pra entender um pouco mais.
No entanto, seu título está perfeito: a culpa é de milhões de bundões(eu incluso)que não cobram seus empregado do executivo dessa cidade. VEja o que Kassab prometeu e não cumpriu. Use a força do voto pra impor as necessidades que você listou acima. Elas e muitas outras.
Falar de IPI e de carros é fácil. Agora quero ver gente aqui falando a coisa certa sobre os problemas dessa cidade.
Inteligente demais seu comentário, Sr. Raul mas querer comparar Los Angeles com São Paulo ou EUA com Brasil confirma sua pouca inteligência, estimular as pessoas a utilizar transporte público e meios alternativos( bicicleta, skate, patins ou outros), é sim uma forma inteligente de melhorar a mobilidade em São Paulo ou em qualquer outra cidade do mundo com tais problemas. O que falta é pessoas, jornalistas e politícos que ao invés de ficar comparando soluções ou o problemas de fora, que começem a olhar os problemas internos e buscar soluções e alternativas para a população que sofrem nos ônibus, metro, taxis, carros e até motos nos congestionamentos, ruas, avenidas e viadutos são sim necessários, mas devem ser feitos de forma que sua utilização facilitem o deslocamento dos usuários e não dificultem como é em nossa cidade que possui uma empresa a CET que aos invés de desafogar o trãnsito só o afunilam. Bom desejo que o Sr. tenha muita sorte na vida e por gentileza continue em Pequim ou não sai de Buenos Aires, já temos engenheiros( estupidos demais) e jornalistas suficientes para fazer besteiras aqui no Brasil!
Após o prefeito ter conseguido com o apoio total da maioria dos urbanóides retirar os fretados de dentro de São Paulo (afinal um ônibus ocupa o ligar físico de tres carros) deixo aqui mais duas sugestões para o prefeito NunKassab de São Paulo.
Retirar os ônibus do entorno da terminal rodoviário do Tietê para desafogar as marginais.
Retirar os ônibus urbanos da cidade e acabar com os corredores de ônibus. Afinal quem não tem carro hoje em dia não merece respeito.
Precisamos de mais Corredores de Ônibus e mais Metrô e fazer uma grande campanha de conscientização da População para deixar o carro em casa e usar o Coletivo, infelizmente as ultimas administrações da Cidade nada fez para melhorar o transito e agora o caos é total sem perspectivas a curto prazo.
Voltando aos Corredores, os mesmos ficam engarrafados pelo excesso de linhas de Ônibus, o certo é fazer mais terminais e nos Corredores só poderia rodar os Bi-articulados que levam mais Passageiros, Curitiba possui a mais de 30 anos e sempre ajudou a Cidade.
Há que se perguntar aos motoristas: por que não usa transporte coletivo? A partir das respostas é que os administradores deverão reformular o transporte público. Eu adoraria utilizar trens, bondes elétricos ou VLT bonitos, modernos, limpos, seguros e com ar-condicionado para ir ao trabalho. E garanto que, como eu, milhões pagariam uma tarifa superior para utilizar esse tipo de serviço.
Concordo com os leitores que apontam o VLT como melhor alternativa para os corredores. Em tudo eles ganham dos poluentes, barulhentos e sacolejantes ônibus além de não necessitarem de constante renovação da frota.
A exemplo do metrô, os VLTs possibilitam o monitoramento do sistema via computador, evitando as filas de veículos parados nos pontos.
Companhia de Engenharia de Trânsito: quando seu titular disser ao prefeito que o nomeia que ele foi nomeado para melhora o trânsito e não o caixa da prefeitura, quem sabe, teremos algum real conhecedor de medidas técnicas para melhorar o trânsito de São Paulo.
Esconder-se atrás de estatísticas (aumento enorme de veículos) não pode ser desculpa para sua incompetência.
É interessante como os engajados policitamente falam meias verdades e são tendenciosos, defendendo seus comparsas como se fossem santos. As obrar viarias, seja construção de novas vias, retiradas de caminhoes de de vias saturadas em horarios de pico, implementação de rodizio, etc., todas melhoram o fluxo. Nenhuma resolve pq a cidade esta absolutamente saturada. Quando os politicos resolverem atacar seriamente o problema, incentivando o transporte publico (mas incentivando de verdade e continuamente), aí sim, teremos alguma possibilidade de melhoria e, ainda assim, a longo prazo. Levamos 450 anos para deixar a cidade ficou ruim como está, alguem imagina que vamos resolver em 4, 8 ou 16?
Senhor comentarista vamos com calma porque logo mais voces da mídia vao culpar a Erondina e nos cidadao. Onde esta a competencia do PSDB e PSD (Serra: nao quer ser prefeito de novo). Os outros sao culpados eles nunca. Acordem!
Não vejo como construção de corredor de ônibus como solução vide o caso da avenida Cupecê (João de Luca, Vicente Rao etc)…1 faixa de carro passou a ser só dos ônibus…só que agora ao invés de continuar transitando em 1 só faixa…os onibus transitam em TODAS!!! isso não é corredor “exclusivo”… em uma avenida abandonada como essa, o caos predomina. Paris possue um transito horroroso tbm… mas as pessoas conseguem se descolar para qualquer lugar de metrô, tendo em vista que as primeiras estações foram construídas em meados de 1890… só um fato, na região metropolitana da cidade, não há um ponto em que não haja estação de metro a mais de 400 metros de distância. Isso é viabilizar o fluxo de pessoas. Aqui quando entra política no meio tudo vai por agua abaixo.
E quanto ao comentário do sr. Daniel 3#… havendo metro eu deixaria meu carro em casa com certeza! Até venderia 1 por não precisar utilizá-lo, ficaria com só o da minha mulher pois teria como utilizar o metro.
Precisamos urgente de instituir o pedágio urbano. É claro, assim que houver um desenvolvimento no transporte público. Há outros fatores a ser considerados, como a imigração por exemplo.
O Pedágio Urbano é realmente a única solução para se resolver a questão dos engarrafamentos a longo prazo.
Com os pegádios obteríamos uma fonta de financiamento de linhas de metrô e corredores de ônibus e criaríamos um custo para se utilizar carros em horários de pico.
É inegável no entanto que hoje não opção. Ou o cidadão usa automóvel ou perde horas e horas em um meio de transporte desconfortável.
Desculpe, sem dúvida nenhuma o transporte público precisa ser priorizado em relação ao privado, mas os argumentos desse texto mostram total desconhecimento de engenharia de tráfego, simulação e modelagem de transportes, entre outros temas fundamentais que permitem uma opinião mais embasada.
Existe hoje um plano estruturado para desenvolvimento de transportes intermodais (metrô, trem, ônibus, etc) em SP, que começou no governo da Marta. Haja visto a quantidade de estações de metrô e monotrilho que serão construídas nos próximos 6 anos.
A idéia de que um shopping center bancaria a construção de uma estação de metrô chega a ser infantil, considerando-se que o custo de construção de uma estação (incluindo o trecho de túnel entre uma estação e outra) supera o custo de construção de um shopping.
Além disso, a redução de IPI permite apenas que uma parcela maior da população, que hoje não tem acesso ao carro e, portanto, não pode optar entre transporte público ou privado, tenha direito a essa opção. Uma coisa é sobretaxar os que tem “em excesso”, outra coisa é facilitar o acesso aos menos privilegiados. Concordo com a primeira e discordo totalmente da segunda.
olha bem a cara do play boyve se ele entende algo de engenharia ou coisa parecida rsrsr .se palpite fosse bomninguem dava vendia.
vou falar o q se só tem experts no assunto um tonto vem lá de la outro vem q nem sabe de onde veio . mas é assim msm continuem dando seus pitacos pois nao vai mudar nada msm rsrsrrs.
Tudo isso é muito bonito… mas só no papel.
Não há transporte urbano suficiente que permita que a gene “esqueça” o carro em casa.
Moro em Pinheiros e uso ônibus e metro quando vou ao centro da cidade.
Mas para atingir as transversais só de carro ou a pé (infelizmente não sou atleta).
Uma sugestao seria limitar a consentracao de edificios. Estou assitindo aqui no Brooklin a derrubada de casas e no mesmo local a construcao de edificios e as ruas continuam as mesmas. Quer dizer onde havia 6 veiculos teremos pelo menos uma centena
Triste ver que alguém que tem opoder de escrever em um veiculo de comunicação de tal alcance venha propor soluções tecnicamente inviaveis , sem um minimo de base cientifica .Apenas alguns numeros : são cerca de 5 milhões de veiculos circulando pela cidade , presume-se que ao menos o motorista esteja no veiculo , portanto 5 milhões de pessoas: que sistema de corredores de onibus suportaria tal demanda ?Ou vc pretende elitizar ainda mais o carro?E as filas de onibus?Se vc estudasse um pouquinho antes de escrever , verificaria que o onibus é o veiculo menos eficiente numa metropole.A sua solução provocaria filas kilometricas de onibus engarrados no horario de pico, como ja soi acontecer em varias avenidas, não por causa dos carros ,mas sim porque o nibus precisa parar de 4000 em 400metros e ficar para uma eternidade no ponto que so acomoda dois ou tre sonibus por vez.a solução é muito mais complexa e exige muito mais investimento em metros e trens , e por ai adiante. Por fim não seja irresponsavel de colocar as bicicletas como meio de transporte relevante do sistema , elas apenas o complementam(vide Amsterdam) , e além do que , nem todos estão aptos a utiliza-las , por questões obvias como problemas de compleição fisica e topografia da cidade. Espero nunca mais ter que ler tamanho absurdo…
Marco, não são cerca de 5mm de veículos e sim 3,8mm segundo a CET. Cade a evidência científica que mostra que corredores de ônibus não poderiam suportar essa demanda? Quem escreveu que as bicicletas seriam meio relevante? Absurdo é ler comentários arrogantes (além de fracos!) como o seu.
EM PRIMEIRISSIMO LUGAR, OS EMPRESARIOS DE ONIBUS DEVERIAM GANHAR POR VIAGEM E NÃO POR PASSAGEIRO COMO É AGORA. ELES COLOCAM POUCOS ONIBUS PARA RODAR, E OS ENTOPEM DE PESSOAS QUE VIAJAM EM CONDIÇÕES SUB-HUMANAS. NÃO DEIXO O MEU CARRO EM CASA PARA ESPERAR MAIS DE UMA HORA POR UM ÔNIBUS ENTUPIDO, E TENHO PENA DE QUEM É OBRIGADO A SE UTILIZAR DE UM TRANSPORTE PÚBLICO TÃO PRECÁRIO. MAS A PREFEITURA SIMPLESMENTE PREMIA O EMPRESARIO EM DETRIMENTO DA POPULAÇÃO.
Discordo na sua lista do ítem 1. Chega de investir em ônibus. Melhorar mais o que em corredores de ônibus? Já está mais do que na hora da prefeitura investir em VLT´s em corredores e circulando pelo centro da cidade. Ônibus tem que fazer o papel de alimentadores dos bairros para terminais e sairem das linhas radiais, das grandes avenidas. No lugar dos ônibus nas linhas radiais, tem que ser transporte sobre trilhos, que permite muito maior capacidade do que sistemas sobre pneus. Não precisa ser metrô, de demorada implantação e muito investimento. Basta ver o que ocorre em cidades européias e americanas, com o uso de VLT´s. E no centro da cidade, as ruas que contornam as vias de pedestres (Boa Vista, Libero Badaró, av. Ipiranga, São Luiz, etc.) deveriam ter essa a solução de VLT´s em linhas circulares, ligando todas as estações de metrô e terminais radiais possiveis.
A meu ver a maior parte das sugestões é equivocada, ou de menor importância
1. Corredores de ônibus pioram o transito, por que é um sub aproveitamento da via. Infelizmente as pessoas preferem sofrer sozinhas no carro, do que compartilhar um veículo com pessoas com pouca ou nenhuma educação e correndo riscos de segurança. Veja a Roque Petroni que antes não tinha transito e agora após o corredor tem
2. A primeira medida é incentivar com redução de impostos e campanhas de esclarecimento que as pessoas devem dar preferencia por residir perto de onde trabalham. isso é possível hoje, mas as pessoas não querem sair de seus redutos
3. As pessoas não usam o carro para ir ao centro. Transferir moradia para lá somente irá piorar o problema
4. obras rapidas de interligação. Como nosso metro cresce em ritmo letárgico talvez o monotrilho possa ser uma solução, Mas deveriam haver mais linhas ligando os bairros da zona sul. A tarifa não deve ser popular e a qualidade deve ser boa, senaõ as pessoas não deixam o carro em casa
5. Bairros como Moema, Vila Nova conceição deveriam ter estações de micro onibus executivo. Vejo diversos executivos se dispondo a deixar o carro em caso por um transporte de real qualidade e não pseudo qualidade em que este pudesse fazer até um netwoorking
6. Bicicletas. Sonho de uma noite de verão
7. Mais metro. Mais LINHAS de Metro
8. Estabelecimentos comerciais no terreo e serviços e interessante e pode ajudar muito
sds
Outro dia tentei levar minha mãe de 70 anos ao médico na garupa da minha bicicleta, ela caiu e ficou pior do que estava… Daí tive que pegar um taxi e enfrentar o congestionamento. Fazer o que?
Eu incluiria estádios, casas de shows, escolas/colégios/universidades, bares e restaurantes na lista das empresas problemáticas que deveriam solucionar o impacto que causam no trânsito.
Quem não resolver o problema, que saia do mercado. O empresário não pode ter direito de ganhar dinheiro à custa de sacrificar a mobilidade do resto da sociedade.
Quanto aos prédios com grande número de vagas, acredito que não adianta penalizar sua construção, mas, sim, impedi-la. A mera penalização apenas contribui para que São Paulo seja cada vez mais cara, sem resolver o problema. Vejo como solução impedir o desenvolvimento que venha sem solução para o impacto no trânsito, impedir deslocamento de pessoas em locais saturados, ou seja, vedando novos estabelecimentos comerciais e residenciais. Aliado, é claro à oferta de transporte público de qualidade.
E, assim, não seria necessário penalizar o supermercado, que é necessidade de todos, é fonte de alimentos. Quanto mais supermercados, menos o cidadão tem que se deslocar para chegar até um e, logo, menos trânsito. O problema é anterior.
Quanto às lojas nos prédios, não vejo que o problema seja os pequenos deslocamentos. Tanto o é que a cidade para nos horários de pico. Entrada e saída do trabalho. Alivia pouco, é claro, mas não soluciona.
Não acredito em ciclovias como solução para o trânsito, mas como solução para lazer.
De qualquer forma, culpa do eleitor. Não quando vota (já que as alternativas são ruins, como também sugeriu o texto), mas quando se omite no curso do mandato. E culpa do Ministério Público, o órgão mais omisso do país.
Recapeando ruas??????????? vila esperança, vila granada, vila ré e por ai afpra é só buracos, não estão se dando nem ao trabalho de nos enganar, era cassab, amigo!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O governo aculturou a população brasileira para o consumo de carros, gerando assim mais emprego e mostrando em época de eleição que estamos crescendo economicamente.Mas hoje vejo ônibus andando vazio nos corredores,enquanto os carros congestionam as ruas.Acredito que isso não irá mudar, pois não é mentalidade das pessoas em melhorar a qualidade de vida.
O povo tem o governo que merece, o governo quer este povo que nao tem cultura, pq assim eles podem manipular do como eles querem, inclusive com esta queda dos juros ridicula, ao inves de baixar os impostos dso produtos de primeira necessidade, remédios, governo pagar suas dívidas, pois o governo é o que mais deve, ações ganhas nas justiças rolan mais de 10 anos (previdencia e etc.) o aumento para os aposentados, valores que iriam direto para o consumo, isto eles não querem, querem fazer demagogia.
Concordo em número, gênero e grau. E isso não é só no município não, se estende para o Estado também, onde temos uma deficiências gigantesca de transporte.
Realmente, uma artigo escrito por quem ficou preso em algum engarrafamento na sexta passada. Só isso. Mais do óbvio. Estamos tão cansados dessas “soluções mágicas” de jornalistas e comentaristas que não têm o que fazer, do que do próprio trânsito da cidade.Ruinzinho isso.
item 1: lei de trânsito diferenciada para ônibus seria muito producente tanmbém, por exemplo, não permitir que saiam do fluxo nem fechem o cruzamento, o que causa sequencias intermináveis nos faróis,multando os maus motoristas (e não as empresas)e tirando-os de circulação para reciclagem.
item 2: falou abobrinha, ninguem sai com quatro carros ao mesmo tempo da garagem.
item 3: não basta restringir isso a edificios, isso deve ser feito em grandes áreas, loteamentos completos aonde se tenha residências e trabalho com fácil acesso, acessibilidade para pessoas especiais, etc. área industriais também devem ser levadas para longe das cidades e a população ao redor deve trabalhar nelas.
item 4: você é proletariado né ? classe c ? ou d ? o problema é um conjunto, não é só do rico, nem só das empresas, mas de todas as classes. quem tem que construir é a prefeitura, não as empresas. Já pagamos impostos suficientes para tal. Se os PolíTicos não roubassem tanto e os impostos fossem bem empregados (educação principalmente e não bolsa esmolas) grande parte do problema se resolveria sozinho.
item 5: concordo plenamente. porém o cida~~ao pegar o carro e ir na padaria não gera o trânsito caótico em que vivemos, isso é o de menos.
item 6: vide item 3
Candidatos querem a população bem burra e alienada para poderem votar neles, nenhum está voltado para o bem estar geral, apenas querem roubar, enganar e o povo ignorante cai na deles.
Precisamos parar com essa mania de falar “os brasileiros…”No mundo inteiro a sociedade de consumo também se globalizou em seus valores,costumes,etc…Quanto aos politicos também são os mesmos no mundo inteiro…Reclamamos dos traficantes mas ninguém fala dos play boys da zona sul das grandes capitais que consomendrogas…reclamamos das favelas mas pagamos para nossas empregadas domésticas R$ 8000,00 reais por mês (aonde elas vão morar? nos Jardins…reclamamos das dividas mas não abrimos mão do exibicionismo de carregar nossos Ifones em cima da mesa dos barzinhos e pizzarias descoladas de SP enfim quer realmente fazer algo que faça a diferença?
SAIA DE SÃO PAULO e vai morar numa chacara auto sustentável….e vamos parar de hipocresia burguesa por que no fundo todos cometem seus erros e a lei de Jerson tem sido praticada por todas as classes socias cada um no seu mundo
Você poderia ter, pelo menos, feito o mínimo de pesquisa. Em alguns segundos, descobri que, em 2008, LA tinha PIB equivalente ao dobro de SP. “Infinitamente mais rica”… As soluções apresentadas – aliás, foram baseadas em quê? que pesquisa você fez? – oscilam entre o óbvio (melhoria no transporte público, aproveitamento de áreas menos utilizadas) ao absurdo (compradores de pães congestionam a cidade…).
Ciclistas são minorias. Infelizmente a cidade não foi projetada para eles. Sacrificar os veículos automotores (tanto ônibus quanto carros) em prol de bicicletas é ridículo.
As obras de Maluf (e outras) não resolveram mas aliviam até hoje. Que tal a cidade sem a 23, as marginais, os túneis?
A solução óbvia é o transporte público, uns 20 anos atrasado. E outro rodoanel, também já atrasado.
É realmente triste ter que ler um artigo tão fraco.
Respira…
que tal a cidade se a 23, as marginais e os túneis tivessem realmente sido construídas de maneira a aliviar o trânsito ao invés de só maquiar um “estou fazendo alguma coisa p vcs”?
Parabens, e realmente UMA PENA, os pontos listados sao tao gritantes e mesmo assim a populacao nao percebe que somos massa de manobra nas eleicoes e os discursos nao mudam.
Este artigo só é óbvio para quem usa transporte público em uma cidade grande, ou o motorista que ficou horas parado dentro do carro na sexta-feira, normal desta cidade, e não foi congestionamento só em grandes avenidas, nos bairros o congestionamento não monitorado pela CET também foi monstruoso.
infelizmente, a mentalidade do brasileiro, principalmente classe B e C é “eu sou o que eu tenho”. se não tenho carro, não sou nada…. muitos que as vezes nem tem condições de ter carro, os têm. E o transporte público em nenhum momento visa essa pessoal, visa a classe C/D, sem conforto, segurança, qualidade, etc. Logo, ninguém que possa arcar (mesmo se apertando) com custo do carro, não vai andar de ônibus/metrô igual sardinha enlatada. São Paulo não tem mais jeito. Não vejo esperança nesse modelo de sociedade em que vivemos hj. A redução de IPI para carros só reforça isso. Incentiva o consumo desnecessário de carros novos, sendo que existem milhares de semi-novos à venda por preços bem mais em conta. mas todo mundo só aceita carro zero, nem que seja aquele popular super pelado. É uma pena, mas a mentalidade do povo e dos políticos eleitos pelo primeiro, estão levando SP e o país a uma situação insustentável.
São Paulo é um exemplo com muitos carros mas hoje em dia vemos cidades de 20.000 a 100.000 habitantes com congestionamentos consideraveis.
São paulo tem jeito: é só investir no transporte público (mais metrô, e melhorar qualidade dos onibus e trens que é péssima) e fazer leis que proibam e multem quem andar muito com carro.
Dinheiro falta? Não! Basta vontade! Levar metrô pra 70% da cidade já será um grande negócio!
perfeito. essas medidas são tão óbvias que, quando ditas, não deveriam provocar surpresa. e se provocam, é pq algo na mentalidade da sociedade/políticos anda errado