A metamorfose da casa e do escritório
02/05/12 11:31
YouTube DirektChangingPlaces/MIT
Nossa vida mudou muito na última década. Acordamos já trabalhando, checando emails, respondendo mensagens pelo celular, conversando com os colegas ainda de pijama. Mas, no trabalho, interagimos com amigos, atualizamos nossa vida no Facebook, no Twitter ou Orkut, e nos divertimos com vídeos no Youtube. Os limites entre casa e trabalho estão cada vez mais difusos _ e não são poucos que podem desenvolver boa parte das tarefas profissionais a partir da residência ou sentados em algum café.
Que estranho que nossa casa e, principalmente, nossos locais de trabalho ainda tenham mudado tão pouco. Fisicamente, centenas de milhares de metros quadrados ainda ficam vazios boa parte do dia (e, infelizmente, com luzes acesas noite adentro), quando os funcionários estão mais móveis que nunca. A quantidade de gente que não para mais na mesinha de sempre – e das salas que vivem vazias – é enorme.
Um laboratório do MIT, universidade americana em Cambridge, Massachussets, reconhecida por chegar antes no futuro, quer adivinhar como serão esses territórios híbridos de casa e trabalho, usando a tecnologia cada vez mais acessível _ e tendo em mente que espaço será cada vez mais escasso e caro nas grandes cidades.
Graças à bolsa da fundação Eisenhower Fellowships, pude conhecer o professor Kent Larson, visionário de alguns dos projetos mais avançados e ambiciosos do Changing Places, nome oficial do centro de pesquisas.
Os vídeos podem até ter certa cara de Jetsons, mas é bom se preparar para as novas ondas que virão. Empresas e construtoras que quiserem sobreviver ao futuro já estudam o impacto dessa nova vida fluida no presente.